quarta-feira, 17 de novembro de 2021

21.08.12 Em pré campanha

 

Falam muito de requalificação mas nada dizem de concreto. Primeiro pagaram para gente de fora vir elaborar uns planos pomposamente designados por ARU ou seja Acções de Reabilitação Urbana. Como os do Governo exigiam que esses planos ARU fossem explicitados elaboraram os "senhores" que mandam no Município os célebres e quase escondidos PERU ou seja Plano de Execução de Reabilitação Urbana. Elaboraram, aprovaram em Assembleia Municipal mas não explicam porque é que existem PERU elaborados de forma distinta consoante, penso eu, a acção solidária que as povoações lhes merecem. Isto é, para as povoações solidárias e protegidas da acção governativa municipal um plano com certas características específicas, para a maioria restante das populações do Município planos de idênticos com o fraseado das palavras sem grandes diferenças em PERU ou sejam PERU elaborados e aprovados para desenrascar de tipo "encher chouriços" cumprindo desse modo a disposição legal superior.

Agora em pré campanha muito se diz dos planos, projectos e promessas de "Requalificação" mas nada nos dizem sobre os cálculos científicos, sociológicos e políticos que servem de base às verbas previstas alocar pelo Município e pelos munícipes privados na reabilitação urbana das suas povoações das suas casas e arruamentos. Porque se esquecem de publicitar tais valores previstos e aprovados?

Sim, que estudos científicos, sociológicos e políticos serviram para afirmar que no PERU da Zebreira o Município de Idanha a Nova irá investir 520.000,0€ e os cidadãos (privados) da Zebreira irão realizar obras de reabilitação urbana da sua terra no valor de 2.650.000,0€?

Que estudos científicos, sociológicos e políticos serviram para o Município de Idanha a Nova comparticipar de forma tão diferente as várias povoações onde os tais PERU são comparáveis.?

Que bases científicas, sociológicas e de política solidária estiveram na base dos PERU de Idanha-a-Velha, Monsanto, Penha Garcia e Monfortinho já que são diferentes dos restantes e desse modo não comparáveis? Será que a tal solidariedade tão apregoada pelos do poder municipal se esgotou nesses planos?

Gosto de ouvir e ler muito quando nos falam da "Cooperação Transfronteiriça e do Tejo''. Gosto mesmo. Mas o que é que ao longo dos últimos mandatos foi feito? Será que a fronteira com a Extremadura para os actuais órgãos e candidatos a novo mandato, começa em Penha Garcia e acaba mais à frente nas Termas de Monfortinho? Serão Salvaterra do Extremo, Segura, Zebreira, Rosmaninhal povoações fronteiriças de um outro município? Ou serão terras virtuais apenas?

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