terça-feira, 10 de janeiro de 2023

22.09.12

Contrariamente ao habitual acordou com o toque do despertador do seu aparelho de comunicação. Levantou-se de imediato dirigindo-se para a casa de banho. Depois de ter tomado banho, pesou-se, olhando-se ao espelho sorriu. Abriu a porta para que a Sacha saísse, enquanto ele foi abrir os estores das janelas.

O céu estava quase repleto de nuvens altas. No chão do quintal e na terra não se vislumbrava qualquer sinal de chuva. Fizeram a sua volta normal. No regresso cumprimentou um vizinho que olhava as nuvens no céu em busca de um sinal de chuva. Na breve troca de palavras recordou-lhe, que enquanto há vida há esperança.

Assim foi, no final do pequeno almoço começou a ouvir os pingos a dançarem no telhado da marquise. Ligou a televisão em busca das notícias sobre o tempo no canal dos vizinhos extremenhos. Não teve sorte, já estavam nos desenhos animados e desligou. Ao almoço e ao jantar teve mais sorte e seguiu com atenção o que dizia o jovem apresentador. Gosta de ouvir as previsões deles porque são bastante detalhadas e se chover no quintal deles então antes a chuva passou por cá. A nossa televisão pública não é tão explicativa como a dos vizinhos extremenhos.

Depois dos pingos da manhã que apagaram o pó e pouco mais, chegou a ventania de sul. Lá se foi a pouca humidade que os pingos da manhã deixaram. Olha a deslocação das nuvens no céu de oeste para este, mas o vento cá por baixo vinha de sul. Quando o vento sossegou voltaram então os aguaceiros anunciados. As oliveiras com as suas folhas voltadas para o céu agradeciam a abençoada água que os aguaceiros iam deixando.

Depois de ter passado o dia a reler alguns dos seus escritos mais antigos durante a manhã e parte da tarde, no final continuou a ler "O Homem Que Gostava de Cães" do cubano Artur Padura. 

 

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