terça-feira, 10 de janeiro de 2023

22.09.25

Há um ano autarcas eleitos, em eleições livres, cantavam vitória. Inchados de mérito bebiam champanhe, que o espumante nacional não se compara ao francês e eles, eleitos do povo para os servir, mereciam tal mordomia.

Enquanto se aguardava pelos trâmites constitucionais já que os senhores juízes são cidadãos que gostam de trabalhar calmamente para não cansarem a vista, os senhores autarcas aproveitaram este interregno de tempo, a que alguns juntaram novo tempo de recontagem de votos, para esfregando as mãos, estabelecendo contactos partidários com vista à governação dos seus munícipes, esquecerem nas suas gavetas do fundo as promessas de sangue que tinham feito aos seus munícipes. Aproxima-se o dia em que há um ano tomaram posse para o mandato em curso, quantos serão os senhores autarcas que irão fazer o balanço da sua atuação onde num dos pratos da balança colocarão as promessas efetuadas e no outro as realizações em curso e efetuadas? Quantos terão essa transparência democrática? 

 

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