segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

22.11.17

Segundo consta nos registros particulares do mundo veterinário, hoje 17 de Novembro, fazes mais um ano no mundo dos humanos. Dizem que um ano humanoide corresponde a não sei quantos caninos, mas como és tu que vives comigo e não o contrário, para mim, hoje, fazes cinco anos.

Dizia-me o meu pai que os cães eram quatro anos cachorros, quatro anos cães para no fim terem mais quatro anos a descansarem. Contigo começo a duvidar que alinhes naquela média, pois continuas tão maluca como nos teus primeiros anos. Maluca e autoritária. Tens a mania que és tu que mandas e decides, quando já levas tempo suficiente nesta união de facto que não é bem assim. És de estirpe alemã no reino dos latinos, formatado o teu companheiro pela educação judaico-cristã, e, assim vamos partilhando a vida em que somos dois teimosos com tiques autoritários, esperando eu que um dia compreendas que és tu que vives comigo e não o contrário.


Faltam 30 minutos para o reaparecer do Sol na linha do horizonte. Ao olhar pela janela a escuridão ainda domina, sinal de que vamos ter mais um dia cinzentão de chuva dispersa a cair calmamente para que a terra a possa recolher no seu interior dando continuidade ao ciclo de vida no Planeta, onde o alimentar com a água da chuva os lençóis freáticos subterrâneos é muito mais importante para a nossa vida humana, do que encher barragens e deixar os campos secos de água subterrânea.

As barragens são uma necessidade importante pelo modelo de exploração que o sistema de desenvolvimento económico e social impôs, quantas vezes em contra ciclo com a própria Natureza de onde um dia os Homo Sapiens brotaram quais ervas daninhas destruidoras da própria mãe Natureza. 

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