quinta-feira, 16 de março de 2023

14.01.23


 

Respeita e defende o direito à greve.

Não sabe quem é o dirigente sindical do STOP. Leu que pertence a um pequeno partido MAS. Recorda-se que ouviu falar desse partido na ultima campanha eleitoral que acabou por gerar a atual maioria absoluta.

Vê, que o sindicato inovou trazendo para a luta muitos professores não sindicalizados (segundo afirmação dos próprios perante as câmaras televisivas).

Vê e ouve um comentador direitista no canal do DDT estar a falar mais contra a greve, do que dos porquês da adesão que esta luta vem mostrando.

Vê, como a FENEPROF e a FNE foram simplesmente ignoradas por aqueles professores, respondendo a FENEPROF com uma manifestação ao acampar sem qualquer impacto, frente ao ministério. O partidarizar a luta sindical dessas grandes organizações poderá estar na origem da atual contestação sendo ignorados por muitos professores que não se reveem naquelas grandes organizações sindicais.

Estranhou não ver nos canais televisivos a bloquista em bicos de pés a falar para os amigos do sr. Conde Bilderberg, o verdadeiro DDT, da luta dos professores, mas já percebeu o silêncio.

Depois, tudo o que parece fugir ao normal estado da normalidade doentia que atravessamos é logo apontado como fazendo o jogo dos "cheganos". Lembra-se de na última campanha eleitoral autárquica por acompanhar e apoiar o “Movimento Para Todos” que pela primeira vez concorria ao município de Idanha-a-Nova, muitos dos socialistas lá da terra o acusarem de comunista, os comunistas desconfiaram que era do Chega, já estes o considerarem um extremista. Temos que apontar o que esta mal e enaltecer o que se faz de bem. Só que, depois do governo minoritário com apoio parlamentar à esquerda, pouco se vislumbra de bem feito por parte de quem governa,

Pelo pouco que vai conhecendo do atual estado da educação publica é com tristeza que sente a degradação constante do mesmo. Embora não concorde com algumas das ditas reivindicações dos professores, acha um “crime” que os poderes autárquicos possam vir a ter interferência na contratação dos professores.

É contra a regionalização do país e mesmo contra muita das medidas da falsa descentralização do poder central para as autarquias.

Tal como na saúde publica, a educação publica vem ao longo dos vários governos, sendo desprezada lentamente, numa política governativa de servos executores obedientes aos desígnios liberais e neoliberais dos políticos em Bruxelas.

Até a tão anunciada reindustrialização do país aquando da apresentação do PRR esta a marinar e os milhões a irem-se em obras que sendo necessárias não são fundamentais para o futuro do país.

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