sábado, 11 de março de 2023

22.12.27

 

A TAP não é uma empresa que lhe seja simpática. Não percebeu, nem percebe porque insistem os políticos em mantê-la. Há países europeus da nossa dimensão ou maiores até, que não possuem companhias aéreas de bandeira, sendo mais desenvolvidos económica e socialmente, mas, desde que em Novembro75 a «Nova Ordem Democrática» passou a governar que a humildade abandonou os corredores do poder.

É a TAP uma empresa em pré-falência ano após ano, sugadora dos parcos recursos gerados no país, que vive à conta dos impostos que o Zé Contribuinte suporta, já que a empresa é incapaz de gerar as receitas necessárias para a sua própria manutenção e sobrevivência, necessitando de constantes transfusões de sangue (impostos suportados pelo Zé contribuinte).

Agora temos mais uma cena rocambolesca à volta da empresa e de uma senhora(?) que foi nomeada administradora da empresa e a meio do mandato saiu com uma "Brutal Indemnização". Ainda não percebeu se a TAP despediu a sua administradora, ou se foi a senhora(?) que se despediu da TAP por ter sido requisitada pelos amigos governativos para um lugar no governo deste pobre país ou ainda se saiu da TAP e foi para outro poleiro dourado noutra empresa pública antes de ser nomeada para governante.

Viu a senhora(?) tomar posse em Belém, onde o inquilino que lá mora como Presidente lhe deu posse sem que antes tenha procurado saber quem era a senhora com tão brilhante curriculum que salta dos recursos humanos para o Tesouro, para agora o senhor andar a espalhar as suas farpas venenosas-populistas pelos canais amigos que lhe alimentam o seu narcisismo.

Também se questiona como é que o acionista Estado escolhe e superintende os contratos que as empresas públicas acordam com os administradores nomeados com o seu aval de acionista.

Esta pobre democracia está cada dia mais opaca, mais anémica onde a ética e a moral parecem ser conceitos subversivos anti União Europeia.. 

Ao ponto a que chegou a Democracia que em Abril74 floriu viçosa e perfumada.

Volta à TAP pensando como é que uma empresa em pré-falência que suga milhões aos impostos dos contribuintes para se manter, paga a administradores o ordenado mensal que foi noticiado, aos quais há a juntar uma panóplia de "benefícios" que não se adicionam à remuneração mas fazem parte do custo da remuneração anual que se suporta com os impostos que lá metem os governantes em nome do país?

Como é que com tão brilhantes administradores de remunerações ofensivas ao comum dos trabalhadores, a empresa não sai da cepa-torta da situação de pré falência? À muito que duvida de tanta competência remuneratória, face aos resultados alcançados e conhecidos.

Depois, vem o líder político e governativo deste triste país falar num discurso natalício, de que estão a lutar lado a lado para não deixar ninguém para trás. Com exemplos destes, senhor primeiro ministro, só os seus correligionários acreditam nas suas palavras.

Pobres trabalhadores honestos, deste país, que a Natureza criou à beira-mar. É que uns poucos vão bem e muito bem, e, os outros muitos vão mal, vivendo ainda muitos iludidos, acreditando ser de novo este o espinhoso caminho a suportar para se alcançar no futuro(?) a prometida felicidade de uma sociedade mais decente do que aquela que nos estão impingindo os que nos têm governado há já quarenta e sete anos, saindo uns e entrando outros para que nada ou pouco se altere na vida sofrida das gentes que trabalhando por cá vão resistindo ao passar do tempo.

Tudo sempre a Bem da Nação!

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