terça-feira, 16 de janeiro de 2024

02.01.24

 

A noite televisiva deve ter sido longa. O converso intriguista-mor que ocupa o palácio presidencial em Belém falou ao país sem estar rodeado da sua corte de fiéis aprendizes a papagaios e catatuas sem penas. O sujeito falou mas não o ouvi. No início da sua estadia por Belém ainda me embalou mas depressa lhe fiz um RX afastando-me de imediato de tal personagem intriguista narcisista de um populismo egocêntrico cínico e venenoso.

Quando no princípio da noite passeava a minha amiga Sacha ainda pensei que para ouvir a mensagem do converso, iria voltar a ver e a ouvir televisão, mas já estávamos a jantar quando olhei o aparelho desligado e nada disse; é um sossego estarmos às refeições com o aparelho desligado. O diálogo à mesa foi retomado depois de quase dois anos em que nada podia dizer ou comentar que o ambiente ficava de imediato tenso e pesado, pois nesta casa só há maioritariamente dois grupos de comunicação televisiva, a TVI e o franchisado CNN de um lado e a SIC e SIC-notícias do outro lado, e, mesmo nestes quando fugazmente aparece o líder ou deputado do PC ou até mesmo um do PS mais social democrata de imediato o comando trata de o silenciar, mantendo-me quase sempre em silêncio nessas alturas pois a casa não é minha.

Na minha estadia na Zebreira habituei-me a não ver a não ouvir os servos papagaios e catatuas sem penas que na sua função-ambição de serem agradáveis e fiéis à voz do dono dos canais televisivos procuram criar um ambiente hostil ao Estado Social e a quem o defenda, tudo sempre cientificamente elaborado nas agências oficiais e oficiosas que o neoliberalismo radical americana lhes coloca ao serviço para que possam em nome da democracia defenderem a cultura ocidental sempre a bem da nação



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