segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

24.06.23


Eles não sabem, não imaginam o bom que é colher os figos fresquinhos bem cedo logo pela manhã, depois de ter ido à padaria Tradições da Zebreira comprar do melhor pão que se pode comer a qualquer hora do dia ou da noite, para depois de passear a Sacha deixando-a correr livre de trela, sentar-me à mesa da cozinha colocar o queijo comprado no mini mercado do Filipe, olhar as cadeiras onde se sentavam os meus pais, ver a mãe a sorrir porque acompanho este pequeno almoço nutricional com uma cerveja mini, relembrando sem saudade do tempo em que perdido no leste angolano recebia o maço de tabaco Português Suave sem filtro e um queijo curado à cabreira que a mãe me enviava pelo Movimento Nacional Feminino. O tabaco deixei-o da mesma forma que comecei. A cerveja uma vez por outra sabe bem neste tempo em que o calor se faz sentir.

Loucuras que se cruzam entre recordações do passado temperadas com o sabor dos figos, do pão e do queijo que nenhum hotel de 5 ou 7 estrelas me daria, nem tão pouco a multidão que corre apressada nas grandes cidades sabe como é bom um pequeno almoço nutricional que termina com um café feito na cafeteira tipo italiana porque gosto de cafeína e do aroma que fica no ar.

Sábado, quando escrevo lá fora estão 38 graus.

 

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