domingo, 14 de janeiro de 2024

13.10.23

 

Sou um velho sem velhice. Velho, porque o tempo de vida que por mim passou, assim me fez velho na contagem do número de anos. O meu amigo tempo que me fez velho também me ensinou pelo que estudei em livros com professores na escola, instituto e universidade pública, pelo que trabalhei ao serviço de empresas e do país, pelo que sempre fui e vou lendo para manter a memória oleada, viva com recordações, umas arrumadas outras arquivadas. por continuar a gostar de pensar olhando para o que não nos mostram, a ouvir o que não nos contam os arautos e servos a mando dos senhores sem resto nem alma que procuram nos parametrizar a vida e o pensamento em intervalos fechados, para desse modo nos transformarem num rebanho de submissos identificados e diferentes pelos famosos algoritmos transformando-nos em código de barras para que iludidos com a liberdade de expressarmos o que queremos, vivermos cantando e rindo desde que não ponhamos em causa o sistema dos novos bons costumes configurado como democrático criado e controlado pelos serviços de alta inteligência dos senhores sem rosto nem alma.

Sou um velho sem velhice, um velho tresmalhado que o tempo ensinou a continuar caminhando na outra margem da vida vendo ouvindo e lendo sempre pela Paz e Bem estar social de Todos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.