
Sou
um velho sem velhice. Velho, porque o tempo de vida que por mim
passou, assim me fez velho na contagem do número de
anos.
O meu amigo tempo que me fez velho também me ensinou pelo que
estudei em livros com professores na escola, instituto e universidade
pública, pelo que trabalhei ao serviço de empresas e do país, pelo
que sempre fui e vou lendo para manter a memória oleada, viva com
recordações, umas arrumadas outras arquivadas. por continuar a
gostar de pensar olhando para o que não nos mostram, a ouvir o que
não nos contam os arautos e
servos
a mando dos senhores sem resto nem alma que
procuram
nos parametrizar a vida e o pensamento em intervalos fechados, para
desse modo nos transformarem num rebanho de
submissos
identificados e diferentes pelos famosos algoritmos transformando-nos
em
código de barras para
que
iludidos
com a liberdade de expressarmos
o que queremos, vivermos
cantando e rindo desde
que não ponhamos em causa o sistema dos
novos bons costumes
configurado
como
democrático criado e controlado pelos
serviços
de alta inteligência
dos senhores sem rosto nem alma.
Sou
um velho sem velhice, um velho tresmalhado que o tempo ensinou a
continuar caminhando na outra margem da vida vendo ouvindo e lendo
sempre pela Paz e
Bem estar social de Todos.
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