segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

25.06.23

 

Lá fora o calor convida ao recato. Abro o computador para ver os e-mails e lá estão as notícias sobre as prometidas maravilhas da IA inteligência artificial.

Já pela manhã enquanto preparava o almoço ouvi, como faço todas as manhãs de domingo. o programa na Antena 1 "O Amor É" onde o tema foi abordado pelo Prof. Júlio Machado Vaz e a Inês Meneses com base no texto de Miguel Esteves Cardoso "É Preciso Ressuscitar o Futuro".

Da badalada IA pouco sei e o que sei traz-me muitas dúvidas sobre a verdadeira utilidade da mesma quanto ao futuro da sociedade e das relações interpessoais. Resta-me a esperança de cá já não estar quando essas máquinas começarem a substituir tantas e tantas profissões que hoje são importantes na sociedade atual. Não acredito numa sociedade fria de relações pessoais. Não tenho pressa que esse tempo chegue.

Olho a rua e vejo os danados dos pássaros de volta da figueira. Saio para o quintal enfrentando o calor tórrido para os afugentar e ver os estragos que os danados fazem nos figos. Ao ver que já degustaram quase totalmente um dos figos que iria apanhar amanhã deixando os figos que estão mesmo ao lado intactos, nasceu-me a duvida se essas máquinas que dizem ser Inteligência Artificial também saberão como aves que tão bem sabem qual dos frutos é o mais doce, mais maduro para elas comerem, é que a passarada nunca se engana, onde picam é fruta doce e madura quando os nossos olhos nem sempre acertam precisando nós do apalpar o fruto.

Dúvidas só dúvidas muito mais que certezas.

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