domingo, 14 de janeiro de 2024

31.10.23

O corpo acusa os trabalhos da apanha da azeitona aqui no quintal. A fisioterapia à coluna já se foi com o andar curvado a apanhá-la do panal e a carregá-lo para as caixas a fim de a escolher, a melhor para a talha, depois para retalhar e por fim para fazer azeite.

O lagar aqui na terra não se sabe ainda se funciona de novo este ano. Foi promessa eleitoral de mais um artista duvidoso, eleito presidente do Município, em nome do partido socialista, que fez contrato de promessa de compra e venda com o proprietário estando a pagá-lo a prestações de modo a fugir ao visto do tribunal de contas; um artista à moda do partido socialista arauto da Nova Ordem Democrática que nos vai governando e desgovernando sempre "a bem da nação" como mandam os súbditos do imperialismo ocidental instalados em Bruxelas sem que alguma vez os cidadãos europeus tivessem sido consultados diretamente para a nomeação de tais personagens. Um artista presidente que faz um contrato de promessa de compra e venda de um bem fixo, o lagar da Zebreira, e o regista já como propriedade do Município (sem que ainda tenha realizado escritura pública na presença de Notário e como tal não esteja registado em Conservatória em nome do Município), mas mais, pois para o mesmo e único bem cria no património do Município duas rubricas como se o único lagar se tenha duplicado.

Claro que o Tribunal de Contas não tem os funcionários necessários para poderem auditar as contas de todos os artistas duvidosos eleitos Presidentes de Municípios, e mesmo que alguém dessa instituição da Constituição da República olhasse as contas do Município de Idanha a Nova só por muito azar do artista presidente do Município iria esse técnico saber que na Zebreira existe um só lagar de azeite cuja propriedade é pertença de um proprietário privado que apenas elaborou um contrato de promessa de compra e venda do seu bem com o Município recebendo anualmente determinado valor constante nas fichas duplicadas.

Aguaremos o desfecho de mais uma negociata à partido socialista e seus autarcas alguns dos quais ditadores em nome próprio em terras de gente envelhecida pelo trabalho e descrente nos benefícios da política, que veem os políticos como todos iguais que se querem amanhar a eles e aos amigos e o povo que aguente.

 

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