segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

20.12.23

 


Nada tenho que me aproxime de António Costa, política e pessoalmente. Reconheço que face a presumíveis atos apontados pelos justiceiros do Ministério Publico -Procuradoria Geral da Republica, atos indiciários sem provas nem acusações só porque lhes cheira ou julgam cheirar, o Primeiro Ministro A. Costa tomou a decisão de “pessoa de bem” na política e sai pelo seu pé para aguardar o evoluir do processo na justiça.

Não vejo televisão desde 25 de Outubro, exceto os jogos televisivos do Sporting, mas ontem ia a passar e olho para o televisor ligado onde vejo um antigo PM de má memória pelo fez antes e durante o seu mandato de governo dizer que o ainda, embora demissionário, PM A. Costa saiu “por indecente e má figura”. Calado segui o meu caminho, pensando que o meu país bateu no fundo da moral e ética política; como pode um tipo que fugiu ao pagamento das devidas prestações para a Segurança Social, que esteve envolvido como responsável em falcatruas com a aplicação de Fundos Europeus, que como PM nem pelo aumento brutal dos impostos diretos e indiretos, nem pelo rombo nas prestações sociais de reformados e pensionistas consegui apresentar um único Orçamento de Estado que não tivesse erros e omissões nas contas? que autoridade?, que moral?, que saber tem um tipo de tão má e triste envergadura para acusar o ainda, embora demissionário, PM A. Costa de “indecente e má figura”?

A direita mais ortodoxa, mais saudosista do Estado Novo da trilogia «Deus, Pátria e Família» dominando a comunicação social procura afanosamente um líder servindo-se e promovendo antigos PM’s pois o inquilino de Belém já não lhes serve, pelo que trabalham agora para a sua substituição fazendo promoção barata mas constante a figuras políticas como os antigos PM do PPD, onde o sinistro « homem do poço» serve como prefácio.

(foto retirada da net)

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