quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

10.09.23

 

Crise é palavra constante no tempo que corre. Sempre imputamos as culpas da crise aos outros, a terceiros, incapazes que somos de pegar de caras os nossos próprios erros, as nossas culpas na crise que vai germinando na sociedade onde vivemos.

Aceitamos o que ouvimos dos agentes ao serviço das forças que comandam o modelo de gestão liberal e neoliberal da vida em sociedade, onde o individualismo extremo impera como lei oficiosa para o bem estar.

Deixamos de pensar nos porquês e nas causas dos factos que condicionam a nossa vida coletiva. Ler dizem que cansa, desabituado que foi o rebanho. Se ler cansa então pensar diferente é um suplício para a grande maioria, que desse modo segue os arautos sem alma do sistema sem coragem de questionar razões deste marcar passo e marcha atrás.

O País está a bater no fundo. O rei vai nu mas recusamo-nos a vê-lo. Preferimos novelas de amores intercaladas de traições e violência, para depois nos queixamos dos crimes de violência doméstica, dos crimes de natureza sexual, do beijo consentido ou abusador, do penálti que ficou por marcar e do que foi marcado que não era falta merecedora de tal castigo.

(foto da net)


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