segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

06.12.23

 

Vejo nos títulos das primeiras páginas dos jornais, e em alguns escritos do Facebook, que na cidade grande continuam as polémicas com figuras importantes da decadente nobreza republicana que nos intervalos das ordens e diretrizes de Bruxelas nos dizem governar.

Há muito que deixei de acreditar na Justiça dos homens baseada em leis com interpretações diversas e acentos jurídicos, que traduzem apenas e só o poder da classe dominante. Classe dominante onde uma nova e decadente nobreza se formou após a vitória do 25 de Novembro sobre o 25 de Abril; nobreza que se identifica muito mais com os reformistas que nos últimos anos do Estado Novo da era marcelista, defendiam uma pequena abertura política no regime vigente, adaptando-se, modernizando-se aos novos tempos após a vitória em Novembro de 1975 e às mudanças que no exterior foram ocorrendo numa Europa que após a II Grande Guerra tem vivido numa ilusória democracia sempre controlada pelas estratégias dos falsos amigos americanos.

A melhor forma de vivermos procurando a Paz é não ter nenhum encontro com os justiceiros, novos inquisidores do século XXI, que exercem o poder à margem da Constituição da República, a qual para os seus dirigentes não eleitos, é um peso morto que desrespeitam a seu belo prazer.

Estou longe dessa gente. A nenhum deles dei o meu simples voto, a nenhum deles passei procuração aquando das suas nomeações por eleições livres. Ando pela outra margem sonhando com um outro Portugal. Eles, os decadentes nobres desta anémica democracia, não me merecem respeito, é certo que condicionam a minha vida e de muitos como eu andantes pela outra margem da vida, por isso que se fodam, que se comam e se enrabem todos com as suas mentiras e falsas promessas. 

Não foi este o Portugal que se sonhou após aquela madrugada e manhã em que uns arriscaram a vida para um povo cantar Liberdade sonhando com um Portugal novo.

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