quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

10.09.23

 

Fazes neste dia cem anos que ao encarnares um corpo criaste uma dualidade que terminou o seu caminho há sete anos. No Planeta Terra tudo parece ter um prazo de validade que a Natureza gere; já no Universo onde nos integramos somos energia e como nos ensina a física, a energia não se perde mas está em constante permuta, transformação.

Sentado na cama de ferro que não troco por nenhum modelo das novas tendências do sacrossanto mercado, imagino os teus olhos a sorrir de satisfação olhando as oliveiras para veres se a azeitona está a engrossar com estas poucas mas abençoadas chuvas que por cá tem caído, pouca mas abençoada água que as nuvens deixam ao passar..

Cem anos passaram desde o teu nascimento, estando de novo este subcontinente europeu em crise, em guerra, querendo fazer valer o estatuto de continente mais sangrento de toda a história do Planeta na era dos Homo Sapiens. Tempos negros continuam no horizonte.

Iremos almoçar os três porque este ano temos a companhia da minha e tua neta Maria. Os dois iremos comer o nosso "bacalhau à Brás" que a neta ainda não gosta de bacalhau. Como na vida tudo se aprende mais tarde ou mais cedo lá chegará o dia em que nos poderá fazer companhia no teu prato favorito.

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