sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

20.09.23


 Ao ler no Publico sobre a possibilidade de virem a admitir estrangeiros nas Forças Armadas, a revolta acordou e a raiva à tanto adormecida voltou a manifestar-se.

Que há muitos parasitas sociais na política portuguesa, é sabido por quem se interessa e preocupa com o rumo do país.

Que há muitos liberais e neoliberais travestidos de socialistas e alguns esquerdistas a viverem à conta do Orçamento de Estado, é sabido por quem se interessa e preocupa com o país Portugal.

Liberais e neoliberais travestidos são piores politicamente que os ortodoxos que na Câmara Corporativa do Estado Novo defendiam o envio de soldados e oficiais como carne para canhão para a manutenção das três frentes de guerra em África. Eram os ortodoxos do Estado Novo salazaristas convictos nacionalistas, sendo poucas as exceções dos filhos dessas famílias nacionalistas que não cumpriam o serviço militar obrigatório; se depois os filhos iam combater para as zonas de intervenção operacionais da guerra era outra coisa.

Entre o desertar e o ir à guerra optei por ir. A fronteira quer em Chaves, quer depois em Viana do Castelo sempre esteve perto, mas fui à guerra consciente do meu papel naquela guerra. Fomos e viemos, mas ao voltar já não éramos os mesmos que um dia partimos, porque a guerra veio junta qual lapa a muitos de nós, soldados portugueses.

Sou um defensor do Serviço Militar Obrigatório para todos os jovens, serviço adaptado no tempo de instrução à realidade da vida presente de Portugal no Mundo.

Como defensor do SMO fui contra o termino do mesmo por um ministro mau de um governo de má memória.

A hipotética defesa do país não pode ficar dependente de milícias privadas ou de profissionais da guerra, os ditos mercenários, mesmo que sejam pagos pelo Orçamento Geral do Estado ou da Dívida Publica que os Portugueses estão e irão continuar a pagar.

Só políticos sem coluna vertebral vendidos ao liberalismo selvagem, escondendo a sua cobardia, podem defender a contratação de militares estrangeiros (mercenários) para as Forças Armadas.

Políticos e partidos políticos desta “Nova Ordem Democrática” gerada pelo 25 de Novembro, que sempre se recusaram a acudir aos antigos combatentes das guerras em África que sofrem de traumas de guerra…

Políticos e partidos políticos que sempre se recusaram a reconhecer direitos aos antigos militares nativos de Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné que combateram durante os anos de guerra ao nosso lado integrados no Exército Português, vem agora alguns desses políticos sem coluna vertebral armados em “sabichões” defender a contratação de mercenários estrangeiros para integra-los no Exército Português a defender quem? O povo trabalhador contribuinte, duvido?

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